Liedson na selecção

Queiroz vai chamar Liedson
SELECIONADOR INFORMOU ONTEM A DIREÇÃO DA FPF

Carlos Queiroz já informou a direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que irá chamar Liedson à Seleção Nacional assim que o jogador estiver em condições legais de representar Portugal.

A resposta de Queiroz ao "parecer técnico" solicitado foi entregue ontem mesmo a Gilberto Madaíl (apesar de o documento ser assinado por um dos seus assistentes), desfazendo todas as dúvidas. Logo que o avançado do Sporting tiver passaporte português será chamado à Seleção.

No entanto, a burocracia poderá não ser ultrapassada antes dos decisivos jogos com a Dinamarca e Hungria, em setembro. A carta do jogador à FPF poderá servir de argumento para o organismo tentar acelerar o processo junto das entidades governamentais evocando o interesse nacional, mas a posição negocial de Gilberto Madaíl ficou ontem debilitada com o chumbo da proposta dos novos estatutos da FPF, colocando, a partir do próximo dia 27, a FPF à margem da lei, nomeadamente do novo regime jurídico das federações desportivas.

Liedson ainda não deverá participar no jogo de preparação com o Liechtenstein, a 12 de agosto, mas poderá integrar o lote de atletas que a partir de 31 de agosto preparará, na Suécia, os referidos encontros com Dinamarca e Hungria.

«Estamos a acelerar a naturalização de Liedson» - Madaíl

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, assumiu que a interesse em naturalizar o avançado do Sporting Liedson, de forma a este poder estar às ordens do seleccionador Carlos Queiroz, mas ressalvou que o organismo «não ultrapassa a lei», podendo apenas tentar «acelerar esse processo».

«Tudo isto [a naturalização de Liedson] tem um ‘timing’. A Federação não ultrapassa a lei, nem pode fazê-lo. A única coisa que a FPF pode fazer, como já fez no passado, é declarar que este assunto tem interesse público», disse Madaíl, em declarações veiculadas pela ‘Antena1’.

Desta forma, o dirigente explicou que apenas está ao alcance da FPF abreviar o tempo que demoraria a processar a naturalização do Levezinho e nunca sobrepor-se às normas instituídas. «O que pode acontecer, e é isso que estamos a tratar, é acelerarmos esse processo», frisou.